A nossa sociedade nos impõe modelos. Um desses é o modelo da “perfeição”. Por exemplo: ninguém deveria ter “defeitos”, tais como: celulite, estrias, cabelo crespo, olho torto, etc. (o carnaval com suas "musas" está aí para confirmar isto). Também ninguém deveria exalar odores desagradáveis, ter caspas, espinhas, ou coisas do gênero. No fundo, todos gostamos de imaginar as pessoas perfeitas: maridos, esposas, filhos/as, patrões, namorados/as.
Crentes Também carregam o estigma da perfeição. Ah! E como carregam!
E assim, apesar de saber que, como seres humanos, nós estamos sujeitos a uma ou algumas destas condições, temos a tendência para disfarçar as nossas “imperfeições”. Fazendo isto, não nos sentirmos constrangidos diante dos outros, pois não gostamos de assumir nossos “defeitos” e, muito menos, ouvir que os apontem em nós.
O jovem rico era um modelo de perfeição. Talvez tenha procurado Jesus para que mais alguém importante como Ele confirmasse isto. Mas, talvez, ele também tenha procurado por Jesus porque no fundo do seu coração já soubesse que ele tinha defeitos. No entanto, o que podemos perceber é que aquele rapaz não estava preparado para ouvir a verdade. E a verdade era que ele não era perfeito.
Meu irmão, minha irmã, meu amigo, minha amiga, se Deus falar com você por intermédio de outra pessoa te mostrando aonde você está precisando mudar, não se ofenda, não tente falar do pecado dos outros e, muito menos, dê as costas a esta pessoa como fez aquele jovem com Jesus. Ouça com humildade e reflita sobre aquilo que Deus quer mudar em você.
Porque o pior de tudo não é ser imperfeito, mas fingir não ser.
Que Deus nos ajude!
Pastora Mara Araújo Pedro
